Illustration: Ann Kiernan for GIJN
Investigando o Crime Organizado – Introdução e Índice
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Guia Guia Recursos
Guia de Investigação do Crime Organizado
Capítulo Capítulo Guia Recursos
Investigando o Crime Organizado – Introdução e Índice
Capítulo Guia Recursos
Investigando o Crime Organizado – Capítulo 1: Lavagem de dinheiro
Capítulo Guia Recursos
Investigando o Crime Organizado – Capítulo 2: Tráfico de drogas
Capítulo Guia Recursos
Investigando o Crime Organizado – Capítulo 3: Cibercrime
Capítulo Guia Recursos
Investigando o Crime Organizado – Capítulo 4: Desaparecimentos forçados
Capítulo Guia Recursos
Investigando o Crime Organizado – Capítulo 5: Tráfico Humano
Capítulo Guia Recursos
Investigando o Crime Organizado – Capítulo 6: Tráfico de Armas
Capítulo Guia Recursos
Investigando o Crime Organizado – Capítulo 7: Crimes Ambientais
Capítulo Guia Recursos
Investigando o Crime Organizado – Capítulo 8: Tráfico de Antiguidades
Capítulo Guia Recursos
Investigando o Crime Organizado – Capítulo 9: Estados mafiosos e cleptocracias
Introdução
Uma marca transnacional de roupas que emprega trabalho escravo em suas fábricas. Uma estátua do século 11 roubada de um templo, traficada para o exterior e vendida a um museu por milhões de dólares. Uma gangue invadindo caixas eletrônicos para roubar dados de cartões de crédito e sacar dinheiro de contas de turistas. Um massacre relacionado ao tráfico de drogas e centenas de pessoas desaparecidas como resultado. Essas são apenas algumas das histórias de crime organizado cobertas nos últimos anos por jornalistas investigativos em todo o mundo.
As estimativas variam, mas acredita-se que o crime organizado seja um negócio de trilhões de dólares. Um estudo da ONU estimou suas receitas anuais em cerca de 7% das exportações globais de mercadorias. Como um governo paralelo, ele coleta seus próprios impostos e aplica suas próprias leis. Afeta o desenvolvimento econômico, o progresso social, a condição das mulheres e a degradação do meio ambiente. Em muitos países, substituiu a administração civil pela cleptocracia. Nos negócios, tende a favor dos corruptos e violentos.
Os sindicatos do crime de hoje são multinacionais e empreendedores. Eles existem em quase todos os lugares e tiraram proveito da globalização, da tecnologia moderna e da impunidade. A polícia – em grande parte limitada pelas fronteiras nacionais – está sendo passada para trás enquanto os atuais chefes do crime transportam dinheiro, pessoas e itens contrabandeados ao redor do mundo com poucos obstáculos. Frequentemente, cabe aos repórteres investigativos fazer as perguntas difíceis, juntar as peças e dar sentido aos crimes que estão moldando nosso mundo.
Com isso em mente, nós da GIJN temos o prazer de apresentar este Guia de Investigação do Crime Organizado. Pedimos aos principais repórteres criminais (e a uma professora) que dessem conselhos sobre como lidar com esses temas complexos – e perigosos. Escolhemos nove áreas principais: crimes financeiros, narcóticos, comércio de armas, crimes ambientais, desaparecimentos forçados, crimes cibernéticos, estados mafiosos, tráfico de pessoas e de arte e antiguidades.
Nossa lista não é exaustiva. Há muito o que investigar nos mundos das falsificações, pirataria, no mercado negro da pesca, contrabando de tabaco e comércio ilícito, para citar apenas algumas áreas de empreendimentos criminosos. Os grandes sindicatos do crime mundiais – a máfia italiana e a ‘Ndrangheta, a Yakuza do Japão, os cartéis de narcóticos da América Latina, as tríades chinesas, a máfia russa e muito mais – também merecem uma análise mais detalhada. Mas, por enquanto, oferecemos este guia como um ponto de partida para repórteres em todo o mundo. Em cada capítulo, discutimos os principais motivadores e partes envolvidas, fontes básicas para guiá-lo, estudos de caso de várias regiões e dicas e ferramentas sobre como investigar o problema.
ÍNDICE
Capítulo 1: Lavagem de dinheiro e crimes financeiros
Autor: Paul Radu (Romênia)
Como Funciona | Estudos de Caso | Como Desemaranhar — Dicas e Ferramentas
Capítulo 2: Tráfico de drogas
Autor: Steven Dudley (EUA)
Perguntas-chave | Estudos de Caso | 5 Dicas e Ferramentas
Capítulo 3: Cibercrime
Autor: Kate Fazzini (EUA)
Fontes Potenciais | Dicas e Ferramentas | Estudos de Caso | Estratégias de Investigação
Capítulo 4: Desaparecimentos forçados
Autor: Marcela Turati (México)
Problema Global | Fontes | Estudos de Caso | Dicas e Ferramentas
Capítulo 5: Tráfico Humano
Autor: Martha Mendoza (EUA)
Fontes | Estudos de Caso | Dicas e Ferramentas | Esteja atento
Capítulo 6: Tráfico de Armas
Autor: Khadija Sharife (África do Sul)
Âmbito Global | Um Assunto Privado | Estudos de Caso | Dicas e Ferramentas
Capítulo 7: Crimes Ambientais
Autor: Toby McIntosh (EUA)
Crime Organizado Ambiental | Encontrando Fontes | Estudos de Caso | Perspectiva Geral | Dicas e Ferramentas
Capítulo 8: Tráfico de Antiguidades
Autor: Donna Yates (Holanda)
Mercado Cinza | Roubo de arte: diferente dos filmes | Fontes | Documentos e Dados | Estudos de Caso | Dicas e Ferramentas
Capítulo 9: Estados mafiosos e cleptocracias
Autor: Drew Sullivan (EUA)
Estudos de Caso | Dicas e Ferramentas
AGRADECIMENTOS
Este guia foi possível devido ao inestimável apoio da Global Initiative Against Transnational Organized Crime (GITOC), uma organização da sociedade civil independente com sede em Genebra, dedicada a buscar estratégias e respostas novas e inovadoras ao crime organizado.
GIJN também estende um grande agradecimento aos autores deste guia.
- Capítulo Um (Lavagem de Dinheiro): Paul Radu, cofundador e chefe de inovação do Projeto de Jornalismo sobre Corrupção e Crime Organizado (OCCRP). Ele fundou a organização em 2007 com Drew Sullivan. Ele lidera os principais projetos de investigação do OCCRP, administra a expansão regional e desenvolve novas estratégias e tecnologia para expor o crime organizado e a corrupção através das fronteiras.
- Capítulo Dois (Tráfico de Drogas): Steven Dudley, codiretor e cofundador da InSight Crime, membro da GIJN, uma iniciativa que visa monitorar, analisar e investigar o crime organizado nas Américas.
- Capítulo Três (Crime Cibernético): Kate Fazzini, uma repórter de tecnologia que cobre segurança cibernética para a rede de TV americana CNBC.
- Capítulo Quatro (Desaparecimentos Forçados): Marcela Turati, jornalista investigativa que cobriu a guerra às drogas no México e é membro fundadora do projeto de reportagem Quinto Elemento Lab.
- Capítulo Cinco (Tráfico Humano): Martha Mendoza, uma repórter da Associated Press, ganhadora do prêmio Pulitzer. Atualmente, ela escreve sobre notícias de última hora, empresas e histórias investigativas do Vale do Silício, na Califórnia. Ela fez parte de uma equipe que expôs o trabalho forçado na indústria pesqueira no Sudeste Asiático em 2015, uma denúncia que ajudou a libertar 2.000 escravos.
- Capítulo Seis (Tráfico de Armas): Khadija Sharife, diretora sênior para a África no Projeto de Jornalismo sobre Corrupção e Crime Organizado (OCCRP).
- Capítulo Sete (Crimes Ambientais): Toby McIntosh, consultor sênior do Centro de Recursos da GIJN.
- Capítulo Oito (Tráfico de Antiguidades): Donna Yates, professora associada do Departamento de Direito Penal e Criminologia da Universidade de Maastricht e membro do Trafficking Culture Project.
- Capítulo Nove (Estados mafiosos e cleptocracias): Drew Sullivan, cofundador e editor do OCCRP, uma rede global de jornalistas investigativos que expõe crime e corrupção para que o público possa cobrar a prestação de contas e punição dos envolvidos nos casos denunciados.
Na GIJN, nossa equipe inclui Andrea Arzaba (gerente de projeto), David Kaplan (diretor executivo), Reed Richardson, Laura Dixon e Tanya Pampalone (editores) e Ann Kiernan (ilustração). Agradecimentos especiais ao restante da equipe GIJN, que ajudou nas traduções, produção e muito mais.
Tem comentários ou perguntas? Contate-nos em hello@gijn.org.
A Rede Global de Jornalismo Investigativo (GIJN) atua como centro internacional para repórteres investigativos do mundo, com 227 organizações membros em 88 países. A GIJN se envolve em treinamento e educação, fortalecimento de redes e capacitação para dar suporte a jornalistas investigativos, com atenção especial para aqueles de regimes repressivos e comunidades marginalizadas. A GIJN administra um Help Desk e Centro de Recursos, publica em 12 idiomas diariamente nas redes sociais e organiza a Conferência Global de Jornalismo Investigativo a cada dois anos.