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Recursos para Jornalistas Mulheres – Capítulo 3: Segurança, discriminação e assédio
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Guia Recursos
Recursos para Jornalistas Mulheres
Capítulo Guia Recursos
Recursos para Jornalistas Mulheres – Capítulo 1: Mulheres na Liderança
Capítulo Guia Recursos
Recursos para Jornalistas Mulheres – Capítulo 2: Redes
Capítulo Guia Recursos
Recursos para Jornalistas Mulheres – Capítulo 3: Segurança, discriminação e assédio
Capítulo Guia Recursos
Recursos para Jornalistas Mulheres – Capítulo 4: Subsídios, bolsas e prêmios
Capítulo Guia Recursos
Recursos para Jornalistas Mulheres – Capítulo 5: Encontrando mentores
Capítulo Guia Recursos
Recursos para Jornalistas Mulheres – Capítulo 6: Especialistas femininas
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Recursos para Jornalistas Mulheres – Capítulo 7: Destaque para jornalistas investigativas
Capítulo Guia Recursos
Recursos para Jornalistas Mulheres – Capítulo 8: Relatórios sobre questões femininas
Recursos de segurança
A segurança preocupa todos os jornalistas, mas mulheres enfrentam mais ameaças com violência de gênero, assédio, discriminação no local de trabalho e no exercício da profissão, além de ataques virtuais desproporcionais em comparação com homens. Abaixo estão alguns recursos para melhorar a segurança das mulheres na mídia.
Leia os recursos sobre Segurança das Mulheres Jornalistas da UNESCO e este boletim informativo que vale a pena assinar.
“Como reportar com segurança: estratégias para mulheres jornalistas e seus aliados” é um curso em inglês, on-line, gratuito e autodirigido do Centro Knight.
A Internacional Association of Women in Radio & Television publicou um livro de bolso sobre segurança de jornalistas mulheres. Esse guia de 95 páginas é voltado para repórteres em zona de conflito e tem sessões sobre avaliação de risco, assédio virtual e segurança de viagem.
Segurança Física: Reportagem Individual e Segurança Física: Atenuando a Violência Sexual são recursos criados em 2019 pelo Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ). O CPJ realizou uma pesquisa sobre questões de segurança enfrentadas por mulheres jornalistas nos EUA e no Canadá, descritas nesta postagem. As novas seções são adições à coleção de Notas de Segurança do CPJ, que reforça seu Guia de Segurança do Jornalista.
A International Women’s Media Foundation (IWMF) criou um fundo de emergência para auxiliar mulheres jornalistas com despesas médicas e legais, assim como custos de mudança e realocação.
A GIJN compilou em uma página de recursos guias de segurança e organizações que oferecem ajuda a jornalistas em perigo, com assistência médica, jurídica e cobertura de custos de mudança para um local seguro.
O European Centre for Press & Media Freedom (ECPMF) lançou um centro de alerta onde jornalistas mulheres podem reportar ataques por meio de mensagens criptografadas e pedir ajuda. Os pedidos são recebidos por mulheres da equipe do ECPMF e os relatos são confidenciais.
A Coalition Against Online Violence (CAOV) é composta por organizações de jornalismo e segurança online que apoiam mulheres jornalistas que enfrentam assédio online.
Segurança das Mulheres Jornalistas é um guia de recursos da Free Press Unlimited.
A International Federation of Journalists (IFJ) em conjunto com a International Labour Organization está trabalhando em uma campanha para o fim da violência contra jornalistas mulheres. O projeto inclui kits de ferramentas, publicações e links para políticas relevantes. A IFJ fornece apoio e recursos para solucionar os problemas e pressionar os governos locais por mudanças significativas.
Agora sabemos que o autocuidado pode ser tão importante para a segurança e o bem-estar quanto medidas de segurança. Para minimizar a síndrome de burnout, mitigar o trauma e aumentar seu foco, confira esses vídeos de yoga da IWMF com treinos pensados especificamente para mulheres jornalistas.
Troll-Busters.com é uma campanha global que oferece “controle online de pragas para jornalistas”, com foco em mulheres e especializada em identificação, mitigação e relato de ameaças e assédio virtual. Eles também têm recursos e treinamento específicos para mulheres jornalistas.
A PEN America lançou um Manual de Campo de Assédio Virtual com ferramentas e dicas práticas para se defender contra o ódio e o assédio virtual. A PEN descreve o manual como “uma central de aconselhamento, orientação e recursos sobre cyber-stalking, doxing (prática de divulgação de dados privados), discurso de ódio e outras formas de assédio digital”.
A campanha Byte Back foi lançada em 2016 pela International Federation of Journalists (IFJ) e organizações parceiras na região da Ásia-Pacífico para impedir o cyberbullying e o assédio online de mulheres jornalistas. A campanha oferece recursos, táticas e suporte para combater o assédio virtual.
A linha direta de segurança digital da Access Now trabalha com indivíduos e organizações em todo o mundo, gratuitamente. Eles podem ajudar a melhorar as práticas de segurança digital e fornecer assistência emergencial de resposta rápida em duas horas em inglês, espanhol, francês, alemão, português, russo, filipino, árabe e italiano.
O Guia “Faça Você Mesma” para Cibersegurança Feminista abrange ferramentas para bloquear rastreamento online, ferramentas para contornar censura e anonimato, defesa contra malware, práticas de autenticação fortes, privacidade nas mídias sociais, bem como criptografia de dispositivos e comunicações. (Versão em espanhol).
Speak Up & Stay Safe (r): Um guia para se proteger do assédio online, da Feminist Frequency, descreve táticas para combater doxxing, privacidade em mídias sociais e plataformas de jogos, práticas de compartimentação, fortalecimento da segurança de autenticação, segurança de sites pessoais, privacidade de correio físico e conselhos relacionados ao assunto.
A Alerta Machitroll é uma campanha em língua espanhola da Colômbia, lançada pela Fundación Karisma em 2015 para combater a violência contra as mulheres no ambiente digital. O grupo fornece um Alert Generator e estratégias de auto-ajuda para combater o assédio online com humor.
O centro de recursos da Crash Override Network lista ferramentas, guias e serviços úteis sobre diversos tipos de assédio virtual, incluindo vazamento de imagens íntimas e não consensuais e proteção de dados pessoais, senhas e dispositivos.
Take Back the Tech é uma campanha colaborativa global destinada a assumir o controle da tecnologia para acabar com a violência contra as mulheres. Eles fornecem assistência a vítimas de assédio relacionado à tecnologia, kits de ferramentas de segurança digital para dispositivos e recursos para direitos, autocuidado e estratégias de sobrevivência. Eles também apoiam e ajudam a lançar campanhas locais.
Um guia de recursos de 200 páginas, “Segurança Online de Jornalistas Femininas”, foi desenvolvido pelo escritório do Representante da OSCE sobre Liberdade de Mídia (RFoM).
O Fundo de Ação Urgente para o Ativismo Feminista fornece recursos que servem como tábua de salvação para mulheres, ativistas trans e não-bináries que enfrentam ameaças diretas à sua segurança e bem-estar.
Recursos sobre discriminação e assédio
Discriminação e assédio no local de trabalho são problemas comuns que afetam muitas indústrias, incluindo o jornalismo. De acordo com um relatório do Council on Foreign Relations, 18 países ainda exigem que as mulheres tenham a permissão do marido para trabalhar, 59 não oferecem proteção legal contra o assédio sexual no local de trabalho e 104 restringem os tipos de empregos que as mulheres podem ter. A discriminação salarial é global. Abaixo estão alguns recursos disponíveis atualmente para ajudar a abordar a discriminação de gênero e o assédio sexual no local de trabalho.
A Women in News (WIN) desenvolveu um kit de ferramentas para empregadores e funcionários lidarem (e prevenirem) o assédio sexual em suas organizações de mídia, também traduzido em árabe, espanhol, francês, vietnamita, birmanês e russo. O kit de ferramentas inclui um guia prático, cartazes de conscientização, exemplos de políticas, pesquisas e modelos de comunicação. A WIN também tem vários recursos para ajudar os gerentes a criar melhores ambientes de trabalho para as mulheres. A organização trabalha na África Subsaariana, Oriente Médio e Sudeste Asiático. Seu podcast, The Backstory, explora questões de liderança feminina nas redações.
Gênero e Linguagem. Como as linguagens altamente generificadas afetam as pessoas não binárias e como a sociedade as vê? (2022)
Reportando sobre Violência Sexual em Conflito (Dart Centre Europe). O jornalismo responsável pode chamar a atenção e esclarecer crimes para os quais as pessoas têm dificuldade em encontrar palavras adequadas. Reportagens descuidadas, no entanto, podem piorar as coisas, aumentando a angústia e expondo os sobreviventes a mais perigos. Essas diretrizes são escritas por jornalistas e cineastas que trabalham regularmente em questões relacionadas à violência sexual relacionada a conflitos. Elas surgem do reconhecimento de que o jornalismo precisa fazer mais para definir e compartilhar as melhores práticas. O objetivo é alcançar uma cobertura mais precisa e perspicaz, reduzindo o risco de danos adicionais àqueles corajosos o suficiente para contar suas histórias.
A UNESCO e o Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ) publicaram juntos uma pesquisa sobre violência online contra mulheres jornalistas. A pesquisa, que é “a mais abrangente e geograficamente diversificada já realizada sobre o tema da violência online”, recebeu respostas de 714 mulheres jornalistas em 113 países.
A Federação Internacional de Jornalistas (IFJ, na sigla em inglês) está trabalhando com a Organização Internacional do Trabalho em uma campanha para acabar com a violência contra mulheres jornalistas. Os recursos incluem kits de ferramentas, publicações e links para políticas relevantes, inclusive sobre a disparidade salarial entre homens e mulheres. A IFJ fornece apoio e recursos para abordar diretamente os problemas – incluindo assédio – e pressionar os governos locais por mudanças significativas.
Press Forward, com sede em Washington, tem um guia passo a passo para jornalistas mulheres que sofrem assédio sexual no local de trabalho, além de outros recursos relevantes. Eles foram elaborados tendo em mente as leis e políticas dos EUA, mas podem ser úteis em qualquer lugar.
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) realizou pesquisas sobre os desafios enfrentados pelas mulheres no setor. Com base nos resultados, o “Mulheres no Jornalismo Brasileiro” lista recomendações para os meios de comunicação do Brasil para abordar o assédio, discriminação e violência baseados em gênero. Em 2018, 50 jornalistas brasileiras também divulgaram um manifesto em vídeo contra o assédio sexual e a discriminação usando a hashtag #DeixaElaTrabalhar no Facebook e no Twitter.
O Digital Women Leaders oferece às mulheres jornalistas um treinamento individual gratuito por 30 minutos, inclusive sobre questões como discriminação no trabalho, assédio e diferenças salariais.
O The Totem Project, em parceria com a International Women Media Foundation (IWMF), criou diversos cursos online sobre assédio em diversos idiomas.
Leia no Guia do Repórter para Investigar Crimes de Guerra da GIJN o capítulo sobre Violência Sexual Relacionada com Conflitos.
A IWMF possui um Guia de Saúde Mental para Jornalistas que Enfrentam Violência Online. O guia ajuda os jornalistas a compreender as razões psicológicas pelas quais os abusadores atacam online e como tomar medidas para proteger melhor a sua saúde mental.
A OSCE também elaborou Diretrizes para monitorizar a violência online contra mulheres jornalistas.
O Trans Media Guide tem como objetivo ajudar jornalistas, editores e criadores de conteúdo a contar histórias ponderadas e diferenciadas sobre pessoas trans e não bináries.
Cheque o equilíbrio de gênero do seus conteúdos e o que você precisa mudar com o Gender Tracker criado por Women in News; uma ferramenta gratuita para organizações de mídia, jornalistas e editores.