Bolsas e subsídios para jornalistas
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Nota do editor: Este guia foi atualizado pela última vez em abril de 2024.
Procurando uma chance de melhorar suas habilidades e expandir sua rede de contatos? Cansado da rotina diária em sua redação? Procurando financiamento para seu projeto dos sonhos? Pode ser hora de se candidatar a uma bolsa de subsídio ou de estudos. Existem muitas oportunidades de curto e longo prazo, tanto para repórteres em redações quanto para freelancers. Algumas oportunidades podem já estar fechadas para este ano, mas recomendamos que você assine nossa newsletter para não perder nenhuma oportunidade.
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A lista da GIJN é focada em oportunidades disponíveis para todos os jornalistas internacionais. Além disso, veja este artigo da GJN para obter conselhos sobre como inscrever-se para bolsas e subsídios.
BOLSAS GERAIS
As bolsas Nieman da Universidade de Harvard oferecem aos bolsistas a chance de estudar na prestigiada universidade por um ano acadêmico; as bolsas Visiting Nieman, que duram 12 semanas ou menos, também estão disponíveis para trabalhos baseados em projetos que promovem o jornalismo de uma nova maneira.
Quem: As bolsas Nieman exigem pelo menos cinco anos de experiência. Não há requisito de experiência mínima para bolsistas visitantes, que podem ser jornalistas ou outros profissionais em cargos de apoio ao jornalismo, como editores, programadores ou designers. Além disso, as bolsas Nieman-Berkman em Inovação Jornalística trazem indivíduos para a Universidade de Harvard para trabalhar em um ramo específico de pesquisa ou em um projeto específico relacionado à inovação jornalística.
Valor: US$ 85.000 de subsídio, pagos ao longo de um período de nove meses para cobrir os custos de vida. A Nieman Foundation também fornece um adicional de seguro saúde e auxílio-creche para crianças de 12 anos ou menos.
A Bolsa de Jornalismo John S. Knight da Stanford permite que os jornalistas passem um ano acadêmico trabalhando em projetos inovadores.
Quem: Jornalistas com pelo menos cinco anos de experiência. Jornalistas dos EUA e internacionais de organizações de notícias nativas digitais e tradicionais, jornalistas independentes, empreendedores e inovadores de jornalismo.
Valor: Subsídio de US $125.000, que também cobre livros, mensalidades, moradia, assistência médica, despesas de viagem e creche.
A Bolsa Hubert H. Humphrey é um programa de um ano oferecido pela Universidade de Maryland e pelo Departamento de Estado dos EUA “para promover soluções para os desafios globais mais urgentes, desde o combate às mudanças climáticas até a proteção dos direitos humanos, aumento do acesso à educação e construção da segurança global da saúde”.
Quem: Jornalistas de fora dos EUA.
Valor: Mensalidades, taxas, viagem, ajuda de custo para livros e computador, hospedagem e alimentação.
O Programa Fulbright oferece oportunidades de pesquisa e ensino para professores e profissionais visitantes dos EUA e de fora dos EUA.
Quem: Professores e profissionais experientes em uma ampla variedade de campos acadêmicos e profissionais. Jornalistas de alguns países podem ser elegíveis para bolsas de pesquisa nos EUA. Bolsas de ensino também estão disponíveis para aqueles que atuam como professores em universidades fora dos EUA.
Valor: Varia de acordo com a duração da concessão e a localização.
As Bolsas Knight-Wallace oferecem um programa de estudo acadêmico de um ano na Universidade de Michigan.
Quem: 12 jornalistas americanos e 6 jornalistas internacionais com pelo menos cinco anos de experiência.
Valor: Subsídio de US$ 85.000 mais US$ 5.000 para despesas de realocação.
O programa de bolsas do Reuters Institute oferece aos jornalistas a chance de estudar e refletir na Universidade de Oxford, no Reino Unido.
Quem: Jornalistas experientes, em meio de carreira, de qualquer país. Devem ter no mínimo cinco anos de experiência jornalística ou, em casos raros, demonstrar o nível equivalente de especialização.
Valor: Taxas cobertas mais um subsídio mensal de £ 2.000, o suficiente para cobrir o custo de acomodação, alimentação e despesas gerais de vida.
Bolsa Dalla Lana em Jornalismo e Impacto na Saúde, da Universidade de Toronto.
Quem: Até 20 participantes do mundo todo, experiência anterior como jornalista não é necessária, mas algumas qualificações específicas são.
Valor: C$ 12.000
O The Reporting Award é oferecido anualmente pelo Instituto de Jornalismo Arthur L. Carter da Universidade de Nova York para apoiar um trabalho jornalístico significativo, em qualquer meio, sobre um tema pouco divulgado e de interesse público.
Quem: Jornalistas com um conjunto de trabalho substancial e um projeto de tema pouco divulgado e de interesse público, já em andamento. Não elegíveis para se candidatar: jornalistas com cargos de equipe em veículos de mídia estabelecidos, capazes de financiar tais projetos por conta própria. Aberto a jornalistas de qualquer nacionalidade.
Valor: O prêmio máximo é de US$ 12.500. O prêmio total compreende US$ 2.500 no anúncio da proposta vencedora e até US$ 10.000 adicionais na conclusão do projeto.
O Yale World Fellows é um programa para profissionais em meio de carreira passarem quatro meses na escola dos EUA “para explorar questões globais críticas e estudos interdisciplinares, aprimorar habilidades de liderança e construir relacionamentos com outros líderes emergentes”.
Quem: 16 “estrelas em ascensão” em tecnologia, arte, finanças, política, empreendedorismo social, jornalismo, advocacia e muito mais. Aberto a cidadãos não americanos, de qualquer faixa etária.
Valor: O Programa oferece aos bolsistas auxílio-transporte, moradia, assistência médica e ajuda de custo para despesas. A Yale também paga todos os custos associados aos aspectos educacionais e extracurriculares do programa.
O Programa de Treinamento de Editores Investigativos da ProPublica foi criado para ajudar a expandir o número de editores com experiência investigativa em mais redações pelo país, com foco em pessoas de origens sub-representadas.
Quem: Aberto a todos, mas são encorajadas a se inscreverem especialmente pessoas de comunidades tradicionalmente sub-representadas, incluindo mulheres, pessoas de cor, pessoas LGBTQIA+ e pessoas com deficiência. Como parte da inscrição, os participantes serão questionados sobre como sua inclusão no programa ajudará a diversificar as fileiras de edição do jornalismo investigativo. Os participantes ideais terão no mínimo cinco anos de experiência em jornalismo, seja como editor ou como repórter, trabalhando principalmente com foco investigativo ou de responsabilização, uma forte compreensão dos fundamentos de edição, narrativa, estrutura e enquadramento, experiência em gerenciar uma equipe de jornalistas ou um projeto complicado de reportagem multifacetado e uma mentalidade de responsabilização: você não precisa ter feito parte de uma equipe investigativa, mas eles estão procurando pessoas com um olho para reportagens e edições investigativas.
Valor: A ProPublica cobrirá as despesas dos participantes com alimentação, viagem e hospedagem durante o bootcamp.
O The Pudding Cohort é uma bolsa de estudos de verão, onde o participante terá 10 semanas para criar um projeto sobre o Pudding.
Quem: Estudantes atuais de universidade ou pós-graduação ou candidatos recém-formados. Você deve ter um projeto no qual deseja trabalhar e deseja aprimorar suas habilidades de narrativa visual. Não há pré-requisitos de habilidades específicas, mas eles esperam alguma experiência que você traga para produzir seus projetos; você não precisa de experiência anterior com dados, design ou programação.
Valor: Os participantes receberão US$ 7.200 como subsídio.
BOLSAS INTERNACIONAIS
O Programa Europeu de Jornalismo Colaborativo é oferecido pela Arena for Journalism, membro do GIJN, e pela Fundação Toepfer e visa fornecer know-how sobre jornalismo colaborativo transfronteiriço, fortalecer a construção de redes e o intercâmbio entre os participantes, facilitar a exploração de uma história colaborativa e refletir as práticas de trabalho. O programa abrange jornalistas de toda a Europa de todos os meios de comunicação, freelancers e membros de redações. O grupo se reúne duas vezes, no Centro de Seminários no Mar Báltico, na Alemanha, e durante a conferência Dataharvest, na Bélgica. O prazo final é em dezembro/janeiro de cada ano.
Quem: Jornalistas juniores e de meio de carreira de toda a Europa, freelancers, bem como funcionários de todas as mídias que já tenham primeiras experiências com jornalismo colaborativo ou que pretendam trabalhar neste campo.
Valor: Todos os custos são cobertos pela fundação.
O programa de bolsas Joan Shorenstein é projetado para levar jornalistas, acadêmicos, políticos, legisladores e documentaristas ao Shorenstein Center por um semestre para trabalhar em um projeto com resultados tangíveis e se envolver com alunos, professores, outros bolsistas e a comunidade ampla da Harvard Kennedy School. Prazo: Semestre de outono (setembro – dezembro): 15 de março. Semestre de primavera (fevereiro – maio): 7 de setembro.
Quem: Profissionais de meio de carreira ou com mais experiência, de diversas áreas relacionadas, podem se candidatar.
Valor: Os bolsistas recebem um subsídio, pago em parcelas mensais no final de cada mês de vigência. Despesas de viagem, hospedagem e moradia não são cobertas pelo Shorenstein Center.
A Resilience Fellowship, administrada pela Iniciativa Global Contra o Crime Organizado Transnacional, é uma iniciativa que visa construir uma plataforma para colaboração intersetorial, global e interdisciplinar para combater os efeitos do crime organizado.
Quem: Dez bolsistas de várias disciplinas, incluindo jornalismo. Os critérios de seleção incluem seis pontos, como ser natural de um país desproporcionalmente afetado pelo crime organizado e fluência em pelo menos um dos três idiomas: espanhol, inglês e francês.
Valor: Subsídios de US $15.000 por bolsista serão concedidos por um ano. Os bolsistas se reúnem para um retiro de 10 dias.
As bolsas Knight de Jornalismo Internacional pretendem “incutir uma cultura de inovação e experimentação de notícias em todo o mundo”. São administradas através do Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ).
Quem: Repórteres com pelo menos 10 anos de experiência.
Valor: Custo de vida, despesas de viagem, seguro saúde, férias remuneradas e honorários.
A bolsa do World Press Institute oferece a repórteres de todo o mundo a oportunidade de viajar por três meses e aprender sobre jornalismo nos Estados Unidos.
Quem: Repórteres de fora dos EUA, que trabalham fora dos Estados Unidos, com pelo menos cinco anos de trabalho em período integral em jornalismo impresso, audiovisual ou online.
Valor: O WPI paga as seguintes despesas com transporte, passagem aérea de ida e volta para os Estados Unidos, viagens dentro dos Estados Unidos relacionadas ao programa WPI, hospedagem e alimentação. Os bolsistas recebem uma modesta mesada diária para comprar comida. Os bolsistas são responsáveis por despesas pessoais, como telefone, câmera, postagem e roupas.
A bolsa Persephone Miel é oferecida pelo Pulitzer Center on Crisis Reporting e oferece uma oportunidade para os repórteres trabalharem além-fronteiras.
Quem: Aberto a todos os jornalistas, escritores, fotógrafos, produtores de rádio ou cineastas, jornalistas de equipe, bem como freelancers e profissionais de mídia fora dos EUA e da Europa Ocidental que estejam buscando reportar de seu país de origem, mas gostariam de ampliar o alcance de suas reportagens publicando-as em veículos internacionais. Os candidatos devem ser proficientes em inglês.
Valor: Até US $5.000 para custos de reportagem.
Os Programas de Bolsas de Estudo da Holanda são oferecidos em várias disciplinas pelo Radio Nederland Training Centre (RNTC), um instituto de treinamento com sede na Holanda. Os cursos incluem Jornalismo Investigativo, Jornalismo Narrativo e Uso da Mídia para o Desenvolvimento.
Quem: “Jornalistas jovens e em meio de carreira, programadores, profissionais de mídia impressa e online, bem como instrutores de mídia e gerentes seniores.”
Valor: Varia.
As Bolsas de Democracia Reagan-Fascell são financiadas pelo Congresso dos EUA para apoiar ativistas democráticos, acadêmicos e jornalistas de todo o mundo a realizar pesquisas independentes sobre os desafios democráticos. Os bolsistas passam cinco meses em residência no National Endowment for Democracy, no centro de Washington, D.C.
Quem: “Ativistas pela democracia, líderes da sociedade civil, defensores dos direitos humanos, jornalistas e outros que trabalham na linha de frente da democracia.”
Valor: Um subsídio mensal, seguro saúde, espaço para escritório, apoio à pesquisa e viagem de ida e volta para Washington, DC. A ajuda financeira não está disponível para familiares ou outros dependentes.
A Bolsa Alfred Friendly Press é um programa de 30 anos que coloca jornalistas internacionais talentosos em redações dos EUA.
Quem: Aberto a jornalistas de países em desenvolvimento e mercados emergentes. Serão selecionados 10 bolsistas.
Valor: A bolsa cobre todos os custos de viagens internacionais e domésticas nos EUA relacionadas ao programa, seguro saúde e fornece um subsídio mensal para cobrir despesas básicas de subsistência.
A Sir Harry Evans Global é uma bolsa de nove meses com a Durham University que pode ser feita no Reino Unido, Nova York ou Toronto, e incluirá a realização de um projeto investigativo de dentro da redação da Reuters em Londres, Nova York ou Toronto, orientado pelos principais editores da Reuters na área, sendo supervisionado pela Durham University e tendo acesso a acadêmicos e recursos de pesquisa da universidade. Prazo: geralmente em agosto.
Quem: Jornalistas em início de carreira, independentemente de sua localização atual.
Valor: A bolsa tem um salário mensal de cerca de £ 4.444 por mês (equivalente a um salário pro-rata de c. £ 53.333 por ano). Além disso, há um subsídio mensal de subsistência e viagens e despesas relacionadas são cobertas.
O Programa de Residência para Jornalistas do Stigler Center na Booth School of Business da Universidade de Chicago está aberto a jornalistas de todo o mundo, trabalhando em todas as formas de mídia. Destina-se a moldar a próxima geração de especialistas em reportagens de negócios. O programa acontece durante 12 semanas no campus de Hyde Park, durante as quais os participantes selecionados assistem às aulas do Chicago Booth, participam de eventos, colaboram com colegas e socializam com os maiores estudiosos da universidade. Prazo: geralmente em outubro.
Quem: Jornalistas com alguns anos de experiência em mídia, inglês proficiente e interesse em aprofundar seus conhecimentos e compreensão da economia política são incentivados a se inscrever.
Valor: Reembolso de passagem aérea de classe econômica de/para Chicago e taxas de solicitação de visto de estudante. Também inclui um subsídio de $ 14.000 para cobrir despesas de subsistência durante o programa de 12 semanas.
RFE/RL offers five fellowships for talented journalists from its broadcast regions looking to refine their skills: RFE/RL’s Regional Reporting Fellowship, the Vaclav Havel Journalism Fellowship, the Jiri Dienstbier Journalism Fellowship, the Mahsa Zhina Amini Fellowship, and the Reza Haghighatnejad Investigative Reporting Fellowship.
Who: Varies depending on the fellowship.
Amount: Varies depending on the fellowship.
A RFE/RL oferece cinco bolsas para jornalistas talentosos de suas regiões de transmissão que buscam refinar suas habilidades: Bolsa de Reportagem Regional da RFE/RL, Bolsa Vaclav Havel Journalism, Bolsa de Jornalismo Jiri Dienstbier, Bolsa Mahsa Zhina Amini e Bolsa de Reportagem Investigativa Reza Haghighatnejad.
Quem: Varia dependendo da bolsa.
Valor: Varia dependendo da bolsa.
A Free Press Unlimited oferece várias bolsas para jornalistas ou organizações de mídia. Fique de olho na seção de empregos conforme novas oportunidades surgem.
Quem: Depende do programa.
Valor: Depende do programa.
A bolsa Global South, oferecida pela One World Media, busca jornalistas e cineastas talentosos para se juntarem à sua próxima edição. Os candidatos devem ser de e estar baseados em um país do sul global e trabalhar em um projeto que envolva reportagens do sul global.
Quem: Cineastas e jornalistas do sul global em início ou meio de carreira que estejam reportando histórias do sul global.
Valor: Programa de apoio remoto de um ano e bolsa de produção de £ 1.000.
BOLSAS PARA MULHERES
Confira o Capítulo 4: Subsídios, bolsas de estudo e prêmios para jornalistas mulheres no Guia de Recursos para Jornalistas Mulheres da GIJN, compilamos uma lista de subsídios e bolsas de estudo projetados especificamente para repórteres mulheres e pessoas não binárias e/ou para histórias sobre mulheres.
BOLSAS ESPECIALIZADAS
Bolsas da GIJN estão disponíveis para participar das conferências da Rede Global de Jornalismo Investigativo. A chamada para bolsas para a próxima edição do evento será anunciada na newsletter da GIJN.
Quem: Jornalistas investigativos com um histórico comprovado de investigação de histórias e dados e baseados em países em desenvolvimento ou emergentes.
Valor: Passagem aérea, hospedagem, taxa de inscrição para a GIJC, que acontece em uma cidade diferente a cada dois anos, e outras despesas estão inclusas.
O Fundo Dag Hammarskjöld para Jornalistas é uma bolsa que oferece uma oportunidade única para jovens jornalistas promissores de países em desenvolvimento cobrirem as deliberações da Assembleia Geral das Nações Unidas por aproximadamente 10 a 12 semanas, começando em setembro de cada ano, e reportarem seus procedimentos para a mídia de seus países de origem.
Quem: Jornalistas de carreira, de 25 a 35 anos, de países da África, Ásia, América Latina, Caribe e Oceania são elegíveis para se candidatar. Jornalistas freelancers também são elegíveis.
Valor: Um modesto subsídio diário será pago a cada jornalista. Despesas de viagem e hospedagem são cobertas.
As bolsas de treinamento Investigative Reporters and Editors (IRE) são bolsas de estudos que permitem que jornalistas profissionais ou estudantes tenham a chance de participar de eventos de treinamento.
Quem: Jornalistas e estudantes que de outra forma não puderam frequentar os eventos de formação do IRE.
Valor: Normalmente inclui uma associação de um ano ao IRE, taxas de inscrição em conferências ou seminários e reembolso de despesas de hotel e viagem.
O Programa de Jornalismo Científico Knight no MIT oferece uma bolsa de estudos de um ano acadêmico para repórteres interessados em aprofundar seus conhecimentos em ciência e tecnologia, e o fazer jornalístico.
Quem: Repórteres em tempo integral com pelo menos três anos de experiência cobrindo ciência, saúde, tecnologia e reportagem ambiental. Habilidade na língua inglesa é necessário.
Valor: US$ 85.000, despesas de realocação e seguro de saúde básico para cada bolsista e sua família.
As bolsas de jornalismo científico da EGU são oferecidas pela European Geosciences Union (EGU) para “propostas inovadoras para relatar pesquisas geocientíficas que ainda não estão na esfera pública”. O objetivo é promover a excelência em reportagens de geociências.
Quem: Jornalistas profissionais ativos
Valor: Até 5000€ para cobrir despesas relacionadas com os seus projetos.
O Programa de Subsídios para Inovação em Reportagens de Desenvolvimento é oferecido pelo European Journalism Centre com o apoio da Bill & Melinda Gates Foundation. O programa de subsídios visa promover abordagens criativas de reportagem, permitindo assim uma melhor cobertura de questões de desenvolvimento internacional. O subsídio pretende aumentar a conscientização sobre essas questões, permitindo a produção de histórias que tenham um forte impacto no público da mídia nos seguintes países europeus: França, Alemanha, Holanda, Suécia e Reino Unido.
Quem: Aberto a freelancers e redações. Não há restrição de cidadania, nacionalidade ou residência/localização para os candidatos, desde que os resultados finais sejam publicados em organizações de mídia relevantes com alcance significativo para públicos na França, Alemanha, Holanda, Suécia e/ou Reino Unido.
Valor: A bolsa média é de € 20.000.
As Bolsas de Justiça Soros apoiam indivíduos excepcionais — incluindo advogados, defensores, escritores, jornalistas de imprensa e radiodifusão, artistas, cineastas e outros indivíduos com vozes distintas — para realizar projetos de tempo integral que envolvam e informem, estimulem o debate e a conversa, mudem políticas ou práticas e catalisem mudanças no sistema jurídico criminal dos EUA nos níveis local, estadual e nacional.
Quem: Há duas modalidades de bolsa: a Modalidade I, destinada a pessoas em estágios iniciais de carreira e que demonstram potencial para se tornarem líderes e vozes importantes em seus respectivos campos; e a Modalidade II, destinada a indivíduos mais experientes, com histórico comprovado de realizações e especialização.
Valor: A Modalidade I vem com uma bolsa de US$ 100.000 ao longo de 18 meses e a Modalidade II vem com uma bolsa de US$ 140.000 ao longo de 18 meses (as bolsas para ambas as modalidades são rateadas para projetos de 12 meses).
A Bolsa Knight-Bagehot da Columbia University Graduate School of Journalism oferece um ano acadêmico de cursos em jornalismo empresarial e economia. Os bolsistas passam dois semestres na Columbia Journalism School e fazem a maioria das aulas na Columbia Business School.
Quem: Aberto a jornalistas em tempo integral de redações, revistas, agências de notícias, mídia digital e organizações de transmissão de notícias, bem como a jornalistas freelancers, com pelo menos quatro anos de experiência.
Valor: O participante recebe mensalidade integral, seguro saúde e US$ 6.600 por mês. Moradia subsidiada em Columbia também está disponível.
As bolsas Ochberg do Dart Center são oferecidas a jornalistas do mundo todo que desejam aprofundar seus conhecimentos sobre traumas e melhorar a cobertura de violência, conflito e tragédia, por uma semana de seminários e conversas.
Quem: Aberto a repórteres, fotógrafos, editores e produtores de jornais impressos, de transmissão e digitais com pelo menos cinco anos de experiência profissional em jornalismo.
Valor: O subsídio cobre viagem de ida e volta, 7 noites de hospedagem, refeições e despesas diretamente relacionadas à participação, como transporte terrestre.
As bolsas do Programa Kiplinger, oferecidas pelo estado de Ohio, proporcionam um treinamento intensivo de uma semana sobre um assunto diferente a cada ano.
Quem: Repórteres com pelo menos cinco anos de experiência. Habilidade na língua inglesa são necessárias.
Valor: Hospedagem, maioria das refeições e treinamento são custeados.
O Fundo Digital Whistleblowing é um programa de pequenas doações que permite que grupos de jornalismo investigativo e organizações de direitos humanos recebam apoio financeiro, operacional e estratégico para iniciar uma iniciativa digital de denúncias segura, como parte de sua missão social.
Quem: As organizações precisam fazer parte ou ser explicitamente endossadas/indicadas por uma das seguintes coalizões ou membros de redes: Code for All, Free Press Unlimited (FPU), Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ), Projeto de Jornalismo sobre Corrupção e Crime Organizado (OCCRP), Transparência Internacional (TI), e Whistleblowing International Network (WIN).
Valor:Até 3.000 euros mais “suporte informático e consultivo”.
A bolsa McGraw para Jornalismo Empresarial oferece suporte editorial e financeiro a jornalistas que precisam de tempo e recursos para produzir uma história investigativa ou empresarial significativa que forneça uma nova visão sobre um tópico comercial, financeiro ou econômico importante. Eles aceitam inscrições para textos aprofundados, áudio e peças de vídeo de formato curto, mas não documentários de formato longo. A McGraw não é uma bolsa de residência. O prazo para inscrição é geralmente em março e outubro.
Quem: Aberto a qualquer pessoa com pelo menos cinco anos de experiência profissional em jornalismo. Eles apoiam o trabalho de jornalistas freelancers, bem como de repórteres e editores que atualmente trabalham em uma organização de notícias ou uma organização jornalística sem fins lucrativos. No último caso, repórteres e editores podem se inscrever diretamente em nome de sua organização.
Valor: Os bolsistas receberão até US$ 15.000 e o suporte editorial necessário para produzir histórias empresariais e investigativas profundas que se mergulhem em questões econômicas, financeiras ou empresariais críticas em uma ampla gama de assuntos.
As bolsas do Instituto de Jornalismo Donald W. Reynolds convidam propostas de pessoas e instituições para colaborar “em projetos inovadores que fortalecem a democracia por meio de um jornalismo melhor”. Existem dois tipos de bolsas RJI: residenciais e não residenciais ou institucionais”. O programa é focado na criação de recursos acessíveis, gratuitos e inovadores que abordem uma necessidade, lacuna ou desafio atual no jornalismo. Espera-se que cada bolsista produza artigos mensais, participe de reuniões mensais, visite o RJI uma vez com seu grupo de bolsistas para treinamento e sessões – e, finalmente, lance um recurso para jornalistas e redações utilizarem.
Quem: Não há requisitos para se candidatar a uma bolsa. Você pode estar localizado em qualquer lugar, atualmente empregado em jornalismo ou não, de qualquer idade ou experiência.
Valor: Os bolsistas residenciais recebem até US$ 100.000, o que inclui um subsídio de subsistência e financiamento para despesas de projeto por meio do instituto. Os bolsistas não residenciais ou institucionais recebem um subsídio de US$ 25.000, pagos conforme as entregas são cumpridas para cada estágio da bolsa.
O programa de bolsas Transatlantic Media apoia o jornalismo transatlântico. A Heinrich Böll Foundation, Washington, DC, dá a um número seleto de jornalistas dos Estados Unidos, Canadá e Alemanha a oportunidade de reportagens locais relevantes para o trabalho da fundação sobre democracia e política social, política digital, política externa e de segurança e política climática e energética. São aceitas inscrições para pesquisas e reportagens baseadas em viagens ou virtuais. A bolsa também é oferecida a jornalistas da África e da América Latina para expandir nossa compreensão do Transatlântico. O foco para bolsistas da África e da América Latina é em questões de Política de Desenvolvimento Global ou Política Digital relacionadas ao Sul Global e aos EUA/Alemanha.
Quem: Jornalistas com um forte histórico de publicações que oferecem novas perspectivas sobre debates políticos transatlânticos. As bolsas estão abertas a jornalistas de qualquer meio.
Valor: Para todos os candidatos da América do Norte e Alemanha, um subsídio de US$ 4.000 para a bolsa presencial (incluindo viagens transatlânticas) ou um subsídio de US$ 1.500 para a bolsa digital (entrevistas virtuais, sem viagens). Para candidatos da África ou América Latina, a bolsa é de US$ 5.000.
O programa de bolsas Rest and Refuge, administrado pela Repórteres Sem Fronteiras da Alemanha e Fundação taz Panter, uma organização sem fins lucrativos ligada ao die tageszeitung, o jornal diário de Berlim. Jornalistas passam 6 meses em Berlim. Durante sua estadia, os profissionais de mídia tiram um tempo de suas obrigações diárias para se recuperar de suas difíceis condições de trabalho e expandir seus horizontes pessoais e profissionais. No final dos seis meses, os bolsistas retornam aos seus países de origem com energia renovada e novas perspectivas para continuar seu trabalho jornalístico.
Quem: Dois jornalistas de países com liberdade de imprensa e informação restrita.
Valor: Visto e custos de viagem, apartamento mobiliado em Berlim, seguro saúde de viagem para os seis meses em Berlim, bolsa mensal de € 1.000, apoio psicológico, workshops (por exemplo, sobre treinamento em segurança digital, gerenciamento de estresse) e oportunidades profissionais de jornalismo e/ou treinamento pessoal.
A Bolsa de reportagem sobre o Desenvolvimento na Primeira Infância, do Dart Center, ajuda jornalistas a melhorar a cobertura de notícias sobre saúde infantil em seus países, ao mesmo tempo em que constrói uma rede global de repórteres cobrindo essa questão de importância crítica. Essas bolsas de um ano oferecem orientação de importantes jornalistas de saúde e acesso a especialistas em questões que vão desde nutrição até educação infantil.
Quem: Aberto a jornalistas que falam inglês cobrindo questões de saúde e desenvolvimento infantil para veículos de notícias sediados em Bangladesh, Brasil, Índia, Quênia, Nigéria e Tanzânia. Os candidatos aprovados devem ser empregados por um veículo de notícias ou ter um compromisso de um veículo de notícias para publicar ou transmitir as reportagens. Um candidato ideal terá experiência anterior cobrindo questões de desenvolvimento da primeira infância, mas jornalistas que atualmente cobrem tópicos relacionados à saúde ou nutrição e estão interessados em aumentar sua cobertura de questões infantis são bem-vindos para se candidatar.
Valor: Durante a bolsa de estudos de um ano, os jornalistas recebem treinamento e orientação virtuais, além de apoio financeiro, para produzir histórias regulares sobre nutrição e desenvolvimento na primeira infância que sejam relevantes para seus países de origem.
The Bertha Challenge, patrocinado pela The Bertha Foundation, é uma oportunidade para ativistas e jornalistas investigativos passarem um ano focando em uma questão urgente de justiça social. O prazo final é geralmente em junho.
Quem: “Jornalistas em meio de carreira com pelo menos cinco anos de experiência e histórico e paixão por fazer jornalismo investigativo”.
Valor: Uma bolsa paga não residencial e um orçamento de projeto para trabalhar de forma independente e em conjunto.
Ted Scripps Fellowships in Environmental Journalism is a flexible, non-degree program that allows fellows to tailor the resources to meet their needs and interests. The two-semester program begins in mid-August and continues through mid-May. During this period, fellows deepen their knowledge of the environment through courses, weekly seminars, and field trips. They also engage in independent study expected to lead to a significant piece of journalistic work.
Quem: Cinco bolsas Ted Scripps são concedidas a cada ano. A bolsa é aberta a jornalistas em tempo integral que trabalham em qualquer meio e que estejam interessados em aprimorar seus conhecimentos sobre questões ambientais. Os candidatos devem ter cinco anos de experiência profissional em jornalismo em tempo integral e também devem ter um diploma universitário de bacharelado, no mínimo. Os candidatos podem incluir repórteres, editores, produtores, fotojornalistas, documentaristas e repórteres especiais. Tanto funcionários assalariados quanto freelancers em tempo integral são bem-vindos para se inscrever. Não é necessária experiência anterior na cobertura do meio ambiente.
Valor: Os bolsistas recebem um subsídio de US$ 80.000 e viajarão (com despesas pagas) para a conferência anual da Sociedade de Jornalistas Ambientais.
A bolsa JournalismAI é um programa global e colaborativo que reúne jornalistas e tecnólogos do mundo todo para usar tecnologias de inteligência artificial para aprimorar o jornalismo e seus processos.
Quem: Candidatos que trabalham em organizações de notícias em qualquer lugar do mundo. Para participar do programa, você precisa ter alguma experiência trabalhando em produtos e/ou histórias que envolvam o uso de tecnologias de IA. Fluência em inglês é necessária.
Valor: £ 6.000 por projeto, para apoiar despesas de pesquisa e desenvolvimento. O dinheiro não é um salário ou compensação (não se espera que você deixe seu emprego para participar do programa de bolsas).
O AI Journalism Lab é um programa desenvolvido pela J+ na Craig Newmark Graduate School of Journalism da CUNY, com o apoio da Microsoft. O Lab é um esforço para envolver jornalistas na busca por maneiras de navegar e aproveitar a inteligência artificial generativa de maneiras éticas que reforcem a confiança das comunidades e aumentem o impacto, mesmo que a tecnologia esteja em seu início.
Quem: Jornalistas em todos os níveis de gestão em editorial, negócios, audiência ou tecnologia dentro de organizações de notícias ou em ambiente acadêmico.
Valor: Bolsa de viagem fixa para Nova York.
SUBSÍDIOS PARA REPORTAGENS AMBIENTAIS
Os Collaborative Reporting Grants, fornecidos pelo Environmental Reporting Collective, visam promover colaborações para permitir que jornalistas de diferentes países preencham lacunas nas reportagens uns dos outros.
Quem: Pelo menos dois jornalistas trabalhando em dois países ou regiões diferentes. Repórteres autônomos ou de equipe são bem-vindos para se candidatar.
Valor: A ERC apoiará no máximo cinco equipes de reportagem. A quantia será determinada pela sua proposta de orçamento a ser discutida com a ERC. Inclua um orçamento detalhando suas despesas previstas. Isso pode incluir taxas para solicitações de registros, viagens e hospedagem, e subsídio para repórteres autônomos.
Prêmios, Subsídios, Bolsas e Workshops de Jornalismo Ambiental Não-SEJ são oferecidos pela Society of Environmental Journalism para projetos de reportagem e empreendimentos empresariais sobre questões relacionadas ao meio ambiente.
Quem: Depende do subsídio ou bolsa.
Valor: Depende do subsídio ou bolsa.
O Workshop para Jornalistas Science Immersion é um treinamento de uma semana sobre jornalismo ambiental e científico oferecido pelo Metcalf Institute em Rhode Island.
Quem: Jornalistas profissionais em período integral, em início ou meio de carreira, que trabalham em qualquer meio ou combinação de mídias.
Valor: Os bolsistas devem pagar todas as despesas de viagem adiantadas e receberão reembolso de viagem (máximo de US$ 500 dentro dos EUA continentais, máximo de US$ 1.000 fora dos EUA continentais). Hospedagem, refeições e transporte terrestre durante o workshop presencial são cobertos pelo Metcalf Institute.
O programa Fossil Fuel Grant do JournalismFund é voltado para equipes transfronteiriças de jornalistas profissionais e/ou redações para investigar e documentar atividades não reportadas por empresas europeias de combustíveis fósseis e seus representantes dentro e fora do continente. Além de investigações de atividades da indústria de combustíveis fósseis que transcendem fronteiras, este programa também pode dar suporte a investigações que comparem atividades ou políticas locais da indústria entre duas ou mais regiões.
Quem: Equipes transfronteiriças de pelo menos dois jornalistas profissionais e/ou veículos de notícias podem enviar uma proposta para uma investigação jornalística sobre uma questão que diz respeito ao meio ambiente e se relaciona com a Europa.
Valor: O valor total disponível para ser distribuído entre todas as investigações apoiadas será de € 50.000.
A Earth Journalism Network (EJN) oferece treinamentos, webinars e pequenas doações para jornalistas e organizações relacionadas à mídia. As oportunidades ajudam os repórteres a cobrir melhor os problemas ambientais mais urgentes do mundo.
Quem: Jornalistas (online, impresso, televisão) e outros profissionais especializados em mídia com histórico de reportagens sobre questões ambientais. Freelancers e funcionários de todos os tipos de meios de comunicação – grandes e pequenos – podem enviar inscrições.
Valor: Subsídios geralmente variando de US $1.000 a US $2.000, dependendo da proposta e do método de cobertura, com alguma flexibilidade para histórias investigativas profundas, usando abordagens inovadoras para contar histórias.
Bolsas para jornalismo ambiental investigativo da GRID-Arendal, concede bolsas a jornalistas investigativos que trabalham em diversas questões relacionadas a crimes ambientais.
Quem: As propostas devem vir de jornalistas profissionais com experiência na área de jornalismo investigativo.
Valor: O dinheiro da bolsa destina-se a apoiar jornalistas investigativos cobrindo custos relacionados a uma investigação (viagens, recuperação de documentos, entrevistas etc.).
SUBSÍDIOS DE REPORTAGEM
A Freelance Investigative Reporters and Editors (FIRE) funciona como uma agência de serviços para repórteres investigativos freelancers. Por meio de uma combinação de subsídios, ferramentas de reportagem e assistência jurídica relacionada a contratos, a FIRE ajudou mais de 200 freelancers a relatar histórias.
Quem: A FIRE apóia jornalistas freelancers que produzem reportagens investigativas para veículos periódicos em inglês. Os candidatos podem residir ou reportar de ou em qualquer lugar internacionalmente, independentemente da cidadania.
Valor: O programa Sala de redação virtual da FIRE fornece serviços de reportagem abrangentes, juntamente com subsídios de até US $12.500, a maioria variando de US $5.000 a US $10.000. O FIRE também oferece dois estipêndios menores: “Subsídios de proposta” para desenvolver uma proposta de história inicial para uma comissão ou financiamento; e “Subsídios de indenização” para financiar o tempo do repórter para encontrar um editor ou emissora que aceite a responsabilidade total da história.
O Fundo para Jornalismo Investigativo oferece subsídios para pesquisa e reportagem de histórias individuais.
Quem: Freelancers, autores de livros e outros jornalistas profissionais para projetos sobre questões dos EUA e internacionais. Os juízes procuram histórias que abrem novos caminhos e expõem irregularidades – como corrupção, prevaricação ou abuso de poder. O conselho do Fundo se reúne três vezes por ano para considerar as propostas. As histórias devem ter um ângulo relacionado aos Estados Unidos e serem publicadas em inglês.
Valor: O FIJ concede em média cerca de US $5.000 cada, principalmente para despesas desembolsadas, como viagens, coleta de documentos e aluguel de equipamentos. O Fundo também considera pedidos de pequenos subsídios.
O Programa Europeu de Bolsas Transfronteiriças, do Journalismfund Europe, visa abordar a escassez de jornalismo independente, fornecendo subsídios para projetos de jornalismo investigativo na Europa e incentivando a colaboração transfronteiriça.
Quem: Equipes de jornalistas e/ou mídia independente de pelo menos dois países da Europa são elegíveis para se candidatar. Pelo menos 80% do orçamento solicitado deve ir para jornalistas/mídia de países da UE.
Valor: Varia.
O Fundo Howard G. Buffet para Jornalistas Mulheres, do International Women’s Media Foundation, apoia jornalistas e projetos de jornalismo, incluindo, mas não se limitando a, oportunidades de desenvolvimento profissional, reportagens investigativas e iniciativas de desenvolvimento de mídia lideradas por mulheres e pessoas não binárias.
Quem: Jornalistas freelancers e de equipe de qualquer nacionalidade podem se inscrever.
Valor: Aproximadamente US$ 230.000 serão desembolsados a cada ano. O tamanho das bolsas dependerá da proposta e da inclusão de um orçamento detalhado.
TypeInvestigations concede bolsas para projetos investigativos. Várias fundações apóiam o esforço, que antes era chamado de The Investigative Fund. TypeInvestigations “incuba reportagens investigativas de alto impacto que responsabilizam os poderosos”.
Quem: “Trabalhamos com repórteres investigativos independentes para produzir jornalismo profundamente reportado que publicamos em parceria com uma ampla variedade de meios de comunicação impressos, de audiovisual e digitais”.
Valor: Varia.
O Instituto de Reportagem Investigativa Leonard C. Goodman oferece bolsas específicas para reportagens e séries investigativas a serem publicadas na revista e no site In These Times.
Quem: Eles consideram propostas sobre qualquer tema investigativo.
Valor: Até $ 10.000 para cobrir a taxa da reportagem e despesas de subsistência.
O Pulitzer Center faz parcerias com jornalistas individuais e organizações de notícias para dar suporte a projetos de reportagem aprofundados e de alto impacto. Ele fornece suporte por meio de bolsas de curto prazo e bolsas de reportagem de um ano.
Quem: Jornalistas freelancers e de equipe no mundo todo.
Valor: Depende do projeto específico.
O Rainforest Journalism Fund, uma iniciativa do Pulitzer Center, apoia reportagens sobre florestas tropicais na Bacia Amazônica, Bacia do Congo e Sudeste Asiático.
Quem: Jornalistas que reportam sobre florestas tropicais.
Valor: A maioria dos subsídios fica na faixa de US$ 8.000 a US$ 15.000, mas dependendo das especificações do projeto, como despesas com tecnologia ou consultoria, essas taxas podem ser mais altas.
Os subsídios para reportagens África-China estão disponíveis no Projeto de Reportagem África-China, sediado no Wits Centre for Journalism da Universidade de Witwatersrand, em Joanesburgo, e visa melhorar a qualidade das reportagens sobre questões africanas e África-China, fornecendo facilitação e capacitação para jornalistas por meio de subsídios para reportagens, workshops de treinamento de habilidades e outras oportunidades.
Quem: Jornalistas profissionais com ideias para projetos investigativos aprofundados em torno de temas específicos, incluindo: infraestrutura, mineração, investimento, migrantes, mídia, ciência e tecnologia, meio ambiente, conservação e vida selvagem.
Valor: As bolsas geralmente variam entre US$ 300 e US$ 1.500.
O Mongabay oferece oportunidades para jornalistas do mundo todo reportarem sobre as principais histórias ambientais e de conservação. Como um canal de notícias global, o Mongabay é organizado em equipes editoriais regionais que encomendam e atribuem histórias associadas a vários Projetos Especiais de Reportagem.
Quem: Jornalistas que querem trabalhar em histórias ambientais.
Valor: Varia de acordo com o projeto.
O Science Fund for Investigative Reporting é patrocinado pela revista Science para apoiar “projetos ambiciosos em reportagem investigativa e jornalismo de dados… Estamos ansiosos para contar histórias sobre a comunidade científica e suas práticas, a influência do dinheiro e da política na ciência e políticas públicas relacionadas que só podem ser trazidas à luz por meio de reportagens extensas, documentos e dados”.
Quem: São aceitas propostas de jornalistas com histórico de reportagens de alto impacto.
Valor: A remuneração do escritor será negociada com base no escopo do projeto.
O Reuters Institute for the Study of Journalism tem diferentes oportunidades para jornalistas todos os anos. Ele é ancorado no reconhecimento do papel fundamental da mídia independente em sociedades abertas e no poder da informação no mundo moderno.
Quem: Varia para cada programa.
Valor: Varia para cada programa.
O IJ4EU apoia o jornalismo investigativo transfronteiriço na Europa com financiamento direto para projetos colaborativos por meio de dois programas de bolsas.
Quem: Depende do programa.
Valor: Depende do programa.
SUBSÍDIOS PARA DOCUMENTÁRIOS
O Fundo IDFA Bertha é dedicado a estimular e fortalecer o setor de documentários criativos na África, Ásia, Europa Oriental, América Latina, Caribe e Oceania. Vários esquemas estão disponíveis.
Quem: Varia dependendo do esquema.
Valor: Varia dependendo do esquema.
A Doc Society é uma organização global sem fins lucrativos fundada em 2005, comprometida em viabilizar grandes documentários e conectá-los a públicos globalmente. Eles oferecem várias oportunidades de financiamento para documentaristas com o objetivo de estimular a produção e distribuição de narrativas de não ficção que ajudem a entender os problemas em questão e a construir o mundo para os futuros que precisamos e merecemos.
Quem: Varia de acordo com o programa.
Valor: Varia de acordo com o programa.
O Tribeca Film Institute fornece financiamento, orientação e oportunidades de networking para cineastas de nível iniciante a intermediário.
Quem: Varia de acordo com o programa.
Valor: Varia de acordo com o programa.
OUTROS SUBSÍDIOS
O National Endowment for Democracy (NED) concede anualmente mais de 2.000 subsídios para apoiar projetos de grupos não governamentais no exterior que trabalham para promover objetivos democráticos e fortalecer instituições democráticas em mais de 100 países, além de oferecer diversas oportunidades de bolsas de estudo.
Quem: Depende da bolsa ou subsídio.
Valor: Depende da bolsa ou subsídio.
NOTA: Nós direcionamos esta lista para jornalistas investigativos. Para uma lista abrangente de bolsas para jornalistas e estudantes de jornalismo em geral, veja a seção Oportunidades na IJNet. Para uma lista de bolsas e chamadas para propostas em desenvolvimento de mídia, confira a página Oportunidades de Financiamento, em inglês, do Fórum Global para Desenvolvimento de Mídia.